Meu jardim de lágrimas, risos, ramos, rio, sombras e pássaros,
aqui: desde o primeiro dia, sobre este chão quente
terra, sol, vento, luz e trevas, fronteiras, vôos e janelas,
ecos: um só eco nesta estação, esta onde chego a aprender uma outra voz, assim tão nua:
do meu centro, do meu incontrolável instinto, em trama geográfica, eu, o mundo.
Pergunto-me qual a fonte de todas as palavras que guardo não só no peito,
Pergunto-me qual a fonte de todas as palavras que guardo não só no peito,
mas também, e talvez ainda com mais ardor, na pele.
porque no fundo sou mais ou menos assim:
uma vida regulada por relógio, mas também pelas estações e estrelas.
4 comentários:
adorei, pelo tom de natureza sublime, nos transportando à estações onde certos sentimentos ainda nos são misteriosos =]
ps: a garota da foto com a rosa é você?
a FLOR ficou show na foto!
Sementes diversas para regiões diversas de um JARDIM... de nós mesmos.
Tudo começou em um JARDIM...
de SOMBRAS e palavras, onde a criatividade deixou de ser cultivada.
As sementes foram levadas pelo vento a outros campos, onde derramam seus pensamentos, suas imagens e seus sentimentos.
Sílvia, querida,
Na última vez em que estive aqui, não consegui acessar o teu blog, e pensei que ele não mais existisse, ainda bem que o encontrei novamente.
Espero que estejas bem!
Um grande e terno abraço te deixo!
Que lindo... sua cara esse texto, sua cara!
A foto é perfeita demais tb. Ah! Que musiquinha mais gostosa hein... me deu uma paz... vc nem faz idéia do quanto!
Beijos
Ray
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