
As vezes te afundas, caes
em teu buraco de silêncio
em teu abismo de cólera orgulhosa
e apenas pode
voltar, ainda com estandarte
do que encontrou
na profundidade de tua existência
Amor meu, o que encontras
em teu poço fechado?
algas, rochas?
o que vê com os olhos cegos
rancorosa e ferida?
Minha vida não achará
no poço em que caes
o que eu guardo pra você na altura
um ramo de jasmim com rocha
um beijo mais profundo que teu abismo
não me tema, não caia
em teu rancor de novo
sacode a palavra minha que veio a ferir-te
e deixe-a que volte pela janela aberta
ela voltará a me ferir
sem que você a direcione
colocada que foi forte com um instante dificil
e esse instante será desarmado no meu peito
sorria para mim radiosa
sem minha boca te perco
não sou um pastor doce
como nos contos de fadas
senão um bom lenhador que comparte contigo
terra, vento e espinhos dos montes.
ama-me você, sorria para mim
ajuda-me a ser bom
não te perca em mim que será inútil
não perca a mim, porque te perco.
(Caos, graçias, son las palabras que me ayúdame a vivir.)
Um comentário:
también, amiga, estas palabras me dan vida.
Postar um comentário