
Seria bobagem procurar uma razão adaptável para mim,
porque esta falta existe hoje como sempre existiu,
mas não me impede de ser forte e alegre.
Você é a fatalidade de minha vida,
porque você é supérfluo e estúpido,
onde não surge nada de bom,
nada que valha, que me compense.
Eu explico todos os seus erros,
todas as suas idéias pré-fixadas sem finalidade,
Você é a divisão de minhas horas diárias,
Você é o meu insensato sonho,
Você é o disperdicio de minhas energias, meu cansaço.
Você é minha ausência de personalidade,
e as vezes o meu desinteresse.
Desinteresse de esquecer as distãncias,
Você é o que não posso perdoar em mim.
Você me faz chegar ao fim.
Você é uma bobagem indiscutível,
a falta de conveniência de meus atos.
Você e a minha escolha prévia
e o cometer de um erro permitido.
Você é minha recreação, meu acaso, e descaso.
Você me afasta de mim mesma e me deixa lá
a devagar em almas estranhas,
Você é alguma coisa que eu não levo mais a sério,
Você nunca está ao redor de mim e faz sombra em todos os cantos.
Só sabe se esquivar e permitir pensar em sua presença.
Você é a profunda tensão que combina com o meu espírito,
Você é o deflagar violento da minha medida,
meu demasiado possível de me subtrair,
Você provém de meus estímulos,
meu pensamento estranho as escondidas,
só sei afirmar isso!
só sei me transportar ao habito de te querer,
meus sentidos hostis, minha tolerância,
Você é qualquer outra forma de amor.
Você é prévio ao meu olhar inquietante,
meu desgastado passado e irracional futuro.
Eu não busco a sua estima,
te ponho de lado, pois você é meu intolerável soluçar.
Meu ódio íntimo contra o que até agora foi minha destruição.
É tão inervante adivinhar e suportar seus incalculáveis momentos,
Você é a minha mais íntima música inexistente,
é o instante em que respiro protestos vivos, indiferentes e mudados.
Quanto a mim...
sou incapaz de me defender de ter sofrido tanto por você,
de ter alcançado tão facilmente os teus olhos,
de ter duvidado do que se desenvolvia em mim,
siquer duvidei o que em mim se tornou diferente,
mas como posso me vingar?
que pretextos vingativos vão acusar a necessidade de te ter?
que isto agora é desprezado até no meu ar,
no meu futuro, na minha existência,
não basta suportar?
adivinhe a agitação do meu sangue nas veias,
ouça as minhas verdades,
seja justo com meu coração,
me acolhe ser confusa,
não ter você é meu lado entendiado,
venha me viver,
ou me ensina a te esquecer.
Silvia2007
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