
não vou morrer sem conhecer
a cor da liberdade,
as horas que voam,
e as aves que em bando vão,
como a folha desprendida,
e como os sonhos da vida.
Estes poemas aéreos,
meu mistério íntimo,
meu espelho flutuante,
nossas dores constantes,
não sei caber no mundo sem dar um grito.
a minha linha da vida não está desenhada na palma da mão
está gravada no rosto
esculpida em tormentos
que não quis que experimentasse.
Os meus olhos, cansados,
choram todos os teus argumentos,
mais do que aqueles que a mim me couberam.
“Estou aqui. Mesmo sem forças posso te amparar”.
me ouviu por algum tempo, depois, ensurdeceste.
não vou viver pra sempre no jardim das incertezas.
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