you know how I feel

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tempo


O relógio de pulso parou,
continuou a vida de pulso próprio
a pulsar em outros peitos.
Nesses tantos jeitos de sobrevida,
Esse feitiço curta metragem de metros incertos,
curta viagem pelas paragens do mundo.
Com que rapidez corro
e mesmo se mudo de lugar
o lugar não muda, é o mesmo.
Com que lentidão morro
nessa areia que escorre.
Esquecer apenas que sou isso,
sou aquilo que se quer ver.
Prisões, paredes tantas,
pouco chão, pão de ontem.
Riso estreito, frio de leito
e a loucura debruçada na janela.
Eram dias e noites sempre escuros,
por trás dos muros de dor reservada.
saudades que dormirão com o tempo.
Tempo que amarela,
estraga, some com os vestígios.
é o tempo que se passa
e o que aqui ainda resta arrasta.

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