you know how I feel

you know how I feel

Um sonho em cada dedo da mão.
os ponteiros insistem em parar nos momentos mais tristes
é infinito estes segundos abafados.
preciso mergulhar na vida sem medo do amanhã – esse medo que esmaga
que me encolhe os pensamentos.
os dias seguem de dúvidas, ócio e mansidão.
Os meus olhos pra sempre perdidos
como duas borboletas em busca de luz.
onde está as palavras antigas que me curavam?
preciso de coragem para atravessar estes dias sonolentos.
Há algo estranho naquilo que os olhos não querem ver
estão embaçados e não sei o que procuram.
São dias sem histórias: onde só aprendo a viver as aventuras
que me ensinam as ilusões.
As palavras me traem.
mas sem elas, como me aproximo dos outros?
Está tudo indeciso, eu e o tempo.
Entre a vontade e a entrega, a cumplicidade no conflito feito de riscos.
O tempo é escasso, diz – o relógio. Um devorador de vida e registro
atento de solidões.
Silvia2008

2 comentários:

David Monsores disse...

E aew Silvia!! que bacana esse blog!!
aew! em relação ao teu post, achei legal a discordância, mas o que disse foi; "E vejo que todo organismo é vivo por apresentar defeitos"
A existência, por natureza movimenta-se, e em que direção? evoluindo(Darwin), logo evolui, logo é imperfeita! a Perfeição não evolui, por isso chamei de "Bestas Artificiais"

David Monsores disse...

"O tempo é escasso, disse ele – o relógio. Um devorador
atento de solidões."
Esse trecho valeu o poema inteiro, muito bom!!!!
Parabéns pelo novo blog!!!
O tempo!! o velho e novo tempo!
Bacana!!



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