
........E então eu me calei.
Não como os covardes que se calam por lhes faltar argumento.
..........e chorei
porque eu me permito tamanha fraqueza.
Calei como se cala uma criança pequena.
Me calei devagar, pensei e pensei ...Não foi um silêncio agressivo.
Foi pura vontade de fechar todas as portasE apagar todas as luzes
Jogar fora as chaves ...
Espantar os pássaros do telhado.
Tudo culpa do meu desconsolo.Acho que não quero falar disso também.
Por um instante eu quis gritar.! Alto !
Acordar os preguiçosos,
gritar até adormecer.
Talvez dormindo eu encontre abrigo.Um abrigo em meio à cobertores
e a desordem dos meus sonhos interrompidos.
Silvia
Um comentário:
um calar
que é gritar
silêncios diferente
desnudar de alma
sentir que é ser
gritar caminhar
necessidade de viver
amar...
poesia..
abrazo serrano desde 2009 :)
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