you know how I feel

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Como é que se explica que o meu maior medo

seja exatamente em relação: a ser?

e no entanto não há outro caminho.

Como se explica que o meu maior medo

seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo?

como é que se explica que eu não tolere ver,

só porque a vida não é o que eu pensava

e sim outra como se antes eu tivesse sabido o que era!

Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo?

Terei que correr o sagrado risco do acaso.

E substituirei o destino pela probabilidade.

No entanto na infância as descobertas terão sido como

num laboratório onde se acha o que se achar?

Mas como adulta terei a coragem infantil de me perder? Perder- se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando.

e havia, aquela coisa sonsa e inquieta em minha feliz rotina de prisioneira?

e havia, aquela coisa latejando, a que eu estava tão habituada

que pensava que latejar era ser uma pessoa.

É?

2 comentários:

***SONHOS*** disse...

sil,
o que escreve
é tão dificil de comentar...
porque ultrapassa
o sentido da racionalizade
para ser sentimento puro...
E é...
é sim todas essas perguntas
que habitam dentro de mim
são fungos
que decompõe todo meu ser
e me transpõe para subjetividade...
e a subjetividade
é um lago de águas mornas
e cristalinas
que me protegem do mundo
e de mim mesma,
às vezes... rs

bjos

Anônimo disse...

ah! um dente-de-leão na calçada... Sim... flores nascem no asfalto!

Terás que correr o risco do sagrado, ao acaso.

Continuo sempre vindo aqui. Sempre!



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