you know how I feel

you know how I feel

Uma xícara de café, um cigarro aceso,
Um coração forte, e as mãos começam exorcizar
sentimentos encolhidos no peito, numa tarde de domingo.
um olhar pela janela que não vê nada além do que já está cansado de se ver.
penso em trinta coisas ao mesmo tempo
sinto fome, e não sei do que seja
definitivamente deve ser algo pelo indefinido
durmo inquieta estas noites, vivo metade a sonhar
abri em mim portas abstratas e necessárias
abri as cortinas na ansia de que possam descobrir-me aqui dentro
espero que reconheça o número desta casa
que um dia alguma coisa inesperada aqui bata.
todos os dias acordo para a mesma vida que tinha adormecido
e todos os meus heróis sonhados caem por derrotados
e até os meus sonhos se sentem falsos de serem sonhados
essa vida... me basta, mas angustia em saudade de outra
tenho intervalos desconexos
escrevo cansada não sei que destino é esse
que não quer saber do futuro e se angustia sem bússola.
não sei que lugares são estes impossíveis que esperam-me um dia naufragar
ou que título será este de minha obra
não sei de coisa nenhuma
e no fundo meu espírito que sonha
e chora lágrimas falsas o tempo todo
cria estradas e atalhos de lugares longínquos
que eu suponho ser
nuvens de ilusões através do meu olhar
as minhas alegrias por existir
outra vez e outra vez. infinitamente...
me sinto pavorosamente perdida neste lugar
não quero mais memórias e relógios
quero meu coração longínquo e uma alma menos minha
quero um lugar que não me faça inútil
quero ser parte
meu espelho mágico se partiu
e só vejo pedaços de mim que não se unem.
Silvia 2008

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